Bahia e Salvador lideram ranking de internações de crianças de até um ano por desnutrição.

Bahia e Salvador lideram ranking de internações de crianças de até um ano por desnutrição.

A Bahia lidera o ranking de estados com o maior quantitativo de crianças de até um ano internadas por desnutrição na rede pública de saúde no último ano. Isso é o que mostra os dados divulgados pelo Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância) nesta segunda-feira (23).

Segundo a iniciativa, que é uma parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com o Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase), de Petrópolis (RJ), em todo o Brasil, 2754 bebês foram parar em unidades hospitalares em decorrência da deficiência de nutrientes essenciais ao funcionamento adequado do organismo.

Deste somatório levantado, 480 pacientes são baianos. O número é maior que o registrado nas outras 26 unidades da federação. Logo atrás da Bahia, estão, em hospitalizações, o estado do Maranhão (com 280 casos), São Paulo (com 223 casos) e Minas Gerais (com 205 casos).

INTERNAÇÕES DE CRIANÇAS DE ATÉ UM ANO POR DESNUTRIÇÃO EM 2022 – ESTADOS.

A pesquisa do Observa Infância considerou os dados constantes no Sistema de Informações Hospitalares (SIH), base do Ministério da Saúde (MS). 

A Bahia também assume outra condição de destaque negativo: Salvador, com 159 internações identificadas por conta da condição clínica monitorada, aparece em primeiro lugar entre as demais capitais brasileiras.

Abaixo da capital baiana estão Brasília (DF), com 65 crianças internadas; São Paulo (SP), com 43 crianças nessa condição; e Goiânia (GO), que atingiu a marca de 35 pacientes pediátricos em leitos de hospitais com pouco menos de um ano em decorrência da desnutrição.

SÉRIE HISTÓRICA

A parceria entre a Fiocruz e a Unifase monitorou os índices de internação por desnutrição ao longo dos últimos 24 anos em todo o país. A série histórica aponta que o extrato de 2022 é o menor dos últimos cinco anos, uma vez que desde 2017 – quando houve 2568 internações – a curva seguiu progrediu para um número maior de crianças de até um ano nessa condição.

catufm

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado.