PF vê organização criminosa e busca colaboração do pai de Cid no caso das joias
Em depoimentos gravados, ex-braço-direito de Bolsonaro, que cuidou das contas e cartões de crédito do ex-presidente durante os 4 anos de mandato, tem dado detalhes sobre movimentações financeiras.
Por Andréia Sadi, Valdo Cruz — São Paulo
01/09/2023 10h40 Atualizado há 24 minutos
A Polícia Federal vê indícios suficientes para enquadrar integrantes do núcleo bolsonarista no crime de organização criminosa no caso das joias e já trabalha com a possibilidade de colaboração do pai do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), nas investigações.
Segundo fontes que acompanham as investigações, já foi possível mapear a distribuição de tarefas e o fluxo de dinheiro entre os suspeitos, inclusive o ex-presidente.Esse mapeamento contou com o apoio de Mauro Cid, que decidiu colaborar com as investigações em diferentes frentes e em depoimentos filmados, como o blog revelou. Cid contou à PF que a movimentação financeira envolvendo Bolsonaro tinha Miami como uma das bases.