São Paulo vai homenagear professora que imobilizou adolescente de 13 anos autor de atentado em escola
História por Rafael Ribeiro • Há 1 h
O São Paulo prepara uma homenagem em seu próximo jogo no Morumbi para a professora de 37 anos que imobilizou um adolescente de 13 anos autor de um atentado a faca que deixou uma pessoa morta e quatro feridas em escola estadual da Vila Sônia, zona oeste da capital paulista, bairro vizinho à sede do Tricolor. O caso ocorreu na última segunda-feira (27).
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Cinthia da Silva Barbosa é ex-jogadora de basquete, professora de educação física e se declarou torcedora são-paulina em entrevista à ‘TV Record‘.
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– Eu não pensei. Eu simplesmente agi, tentei imobilizar o adolescente, sem causar maiores ferimentos. Creio que foi o espírito de proteção, de ver a colega de trabalho ali – disse a professora à emissora.
Câmeras de segurança da escola registraram o momento em que Cinthia entra na sala de aula e consegue imobilizar o estudante. As imagens mostram quando ela força o braço do jovem para baixo e agarra o seu pescoço, dando um golpe conhecido como mata-leão, técnica utilizada em modalidades como judô e jiu-jitsu. Na sequência, outra professora conseguiu retirar a faca das mãos do garoto e também removeu a máscara dele.
Antes disso, o jovem havia esfaqueado pelas costas a também professora Elisabeth Tenreiro, 71, que não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. Ele foi apreendido e encaminhado para uma unidade da Fundação Casa.
‘Instinto de proteção’, diz professora que imobilizou aluno que atacou escola
Cinthia Barbosa foi entrevistada com exclusividade pelo ‘Brasil Urgente’ e citou que agressor havia retornado às aulas em meados de março
A professora de educação física Cinthia Barbosa conversou com exclusividade com o ‘Brasil Urgente’ nesta segunda-feira (27). Ela foi a professora que imobilizou o adolescente que feriu cinco pessoas e matou a docente Elizabeth Tenreiro, de 71 anos. Segundo Cinthia, ela não entendia a proporção do ataque ao tentar defender uma outra professora.
“Eu não pensei. Eu simplesmente agi, tentei imobilizar o adolescente, sem causar maiores ferimentos, mais do que estava acontecendo com a professora ali. Creio que foi o espírito de proteção, de ver a colega de trabalho ali”, conta.
Cinthia relembra como foi imobilizar o aluno, que estava tentando esfaquear outra professora. “Minha coordenadora que tirou a faca, ela é formada em Educação Física e foi um trabalho conjunto, podemos dizer assim. Eu imobilizei o menor, ele estava muito resistente, ela veio, o desarmou e Deus nos ajudou e o menos pior aconteceu”, diz.
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