Suspeito do assassinato de Eliza Samudio vai a júri 11 anos depois

Suspeito do assassinato de Eliza Samudio vai a júri 11 anos depois

ex-policial civil José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, acusado de envolvimento na morte da modelo Eliza Samudio, é julgado nesta quarta-feira (25) pelo Tribunal do Júri de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com a denúncia do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), Zezé teria sequestrado Eliza Samudio, ex-namorada do goleiro Bruno, e o filho dela, que tinha quatro meses de idade, no dia 4 junho de 2010. Ele teria ajudado a manter a modelo e o bebê em cárcere privado durante seis dias, até o assassinato da mulher. O homicídio teria sido cometido por Zezé e Marcos Aparecido de Souza, o Bola, que já foi condenado.https://3cabcb887320011e39ed9b5dbb59b8f6.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Ainda segundo o MP, o ex-policial teria convencido o então adolescente Jorge Luiz Lisboa Rosa, primo do goleiro Bruno, a ajudá-lo a ocultar o cadáver de Eliza Samudio. A jovem brigava na Justiça pelo reconhecimento da paternidade do filho Bruninho, que seria fruto do relacionamento com o jogador.

Veja: Goleiro Bruno diz que processo da morte de Eliza Samudio é mentiroso

José Lauriano de Assis Filho foi denunciado pelo MP em 2015, quase cinco anos após o crime. Ele chegou a ser considerado foragido, mas foi beneficiado com um habeas corps. Zezé pode ser condenado por sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho, homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor majorada, corrupção de menores, além de uso de violência ou grave ameaça.

O goleiro Bruno Fernandes foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão pelo assassinto e ocultação do corpo de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado de Bruninho. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, pegou 22 anos de prisão pela morte e ocultação do cadáver da vítima. Já Luiz Henrique Romão, o Macarrão, foi condenado a 15 anos por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado.

catufm

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