Servidor público é preso na Bahia por exploração sexual de adolescentes; suspeito ameaçava cortar benefício social de vítimas

Servidor público é preso na Bahia por exploração sexual de adolescentes; suspeito ameaçava cortar benefício social de vítimas

Homem aproveitava situação de vulnerabilidade social dos adolescentes para atraí-los para a exploração sexual.

Por g1 BA

11/04/2023 11h32  Atualizado há 57 minutos

Um servidor público de Conceição do Jacuípe, cidade a cerca de 100 km de Salvador, foi preso por explorar sexualmente ao menos cinco adolescentes com idades entre 14 e 17 anos. O acusado foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), na segunda-feira (10).

Nesta terça-feira (11), o g1 entrou em contato com a Prefeitura de Conceição do Jacuípe, que se limitou a informar que o homem, de 35 anos, trabalhava na Secretaria Municipal de Assistência Social e foi exonerado. O cargo que ele ocupava não foi divulgado pela gestão.

De acordo com o MP-BA, o acusado – que foi preso em 23 de março – se aproveitava da função pública para ameaçar expor fatos íntimos e retirar os benefícios sociais das famílias das vítimas que denunciassem o crime à polícia.

Como o crime era praticado?

Conceição do Jacuípe, a 100 quilômetros de Salvador — Foto: Prefeitura de Conceição do Jacuípe

Conceição do Jacuípe, a 100 quilômetros de Salvador — Foto: Prefeitura de Conceição do Jacuípe

Os crimes de exploração sexual e ameaça começaram a ser cometidos continuadamente em 2022. Desde então, o ex-servidor público usava aplicativos de mensagens e redes sociais para atrair adolescentes em situação de vulnerabilidade social.

O acusado oferecia dinheiro e vantagens econômicas para as vítimas que praticasse os atos libidinosos com ele. A Promotoria de Justiça Social do MP-BA detalhou que a situação vulnerável das vítimas impediu e dificultou que elas abandonassem ou denunciassem a situação de exploração sexual.

Além disso, os adolescentes eram constantemente ameaçados por ele. Em um dos casos, o homem chegou a ameaçar agredir uma das vítimas, caso o adolescente se recusasse a praticar os atos sexuais. Ele está detido por prisão preventiva, e o MP-BA tenta judicialmente a manutenção da prisão.

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