Caso Lucas Terra: julgamento dos pastores acusados de matar adolescente chega ao 2º dia nesta quarta-feira, em Salvador

Caso Lucas Terra: julgamento dos pastores acusados de matar adolescente chega ao 2º dia nesta quarta-feira, em Salvador

Júri popular começou na terça (25) e deve acabar na sexta (28). Dois pastores são acusados de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver pelo crime ocorrido em 2001.

Por g1 BA

26/04/2023 05h02  Atualizado há 3 horas

O segundo dia do júri popular dos pastores acusados de matar o adolescente Lucas Terra acontece nesta quarta-feira (26), em Salvador. O garoto de 14 anos foi queimado vivo em março de 2001 e o corpo dele foi encontrado carbonizado, dentro de uma caixa, em um terreno baldio na Avenida Vasco da Gama.

Os pastores Joel Miranda e Fernando Aparecido da Silva são acusados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Os três agravantes para o homicídio são: o motivo torpe, o emprego do meio cruel e a impossibilidade de defesa da vítima.

Fórum Ruy Barbosa, em Salvador — Foto: Maiana Belo/G1

Fórum Ruy Barbosa, em Salvador — Foto: Maiana Belo/G1

O julgamento começou na terça (25), no Fórum Ruy Barbosa, e não pode ser gravado. A imprensa pode acompanhar os depoimentos, mas não pode fazer imagens.

primeiro dia do júri popular durou cerca de 12 horas. A mãe de Lucas Terra, as outras quatro testemunhas de acusação e uma testemunha de defesa foram ouvidas.

“São 22 anos de impunidade, de abuso do tempo de espera. Esperar para que haja o julgamento de uma criança, todos esses anos, é ferir a nossa família todos os dias”, disse Marion Terra, mãe da vítima, momentos antes do início do júri popular.

Nesta quarta-feira, o julgamento será iniciado às 8h30 e a expectativa é que as outras nove testemunhas de defesa dos réus sejam ouvidas.

A previsão é que o julgamento seja finalizado apenas na sexta (28), quando as duas mulheres e cinco homens que formam o júri decidirão se os pastores serão condenados ou absolvidos.

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Em nota enviada antes do julgamento, a defesa dos pastores disse estar convicta da inocência deles, e que não há provas ou indícios contra Joel Miranda e Fernando Aparecido.

Durante o júri, ao ser procurada pela equipe de reportagem da TV Bahia, a defesa informou que só irá se pronunciar novamente ao final do julgamento.

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